Mobile CellAtSchool PLUS Application foi criado para ajudar a resolver problemas no ensino de inglês como língua estrangeira, dentro e fora da sala de aula. A finalidade desse aplicativo é mostrar ideias pedagógicas que ajudarão professores a incluir tecnologias móveis em seu currículo. Esse projeto está sendo desenvolvido no Ensino Médio Integrado do Instituto Federal do Piauí – Campus Teresina Zona Sul, Brasil. Trata-se de um aplicativo personalizado, flexível, conectado ao blog pessoal do pesquisador. O professor cria seus designs de atividades, disponibiliza-os em sua página pessoal da web e os alunos, com suas tecnologias móveis, têm fácil acesso aos materiais da disciplina tais como palestra, vídeos, quizzes, podcasts e outras informações online. Os dicentes se conectam ao aplicativo por login, completam as atividades e recebem as correcções em seus emails pessoais. Qualquer pessoa pode instalar este aplicativo (apk) em sua tecnologia Android. Para isso precisa alterar a configuração do celular ou tablet permitindo “instalação de aplicativo desconhecido”. Além de compartilhar design de atividades, este App disponibiliza mais oito tecnologias com potencial para: (1) traduzir simultaneamente inglês-português e português-inglês com pronúncia de voz; (2) compartilhar mensagens para as redes sociais; (3) localizar objetos indicando exatamente o ponto onde o aluno deixou; (4) escrever notas; e (5) marcar chamadas dos telefones com avisos de ocupado quando o aluno estiver em sala de aula. A pesquisa está em andamento, mas já observamos que o Mobile CellatSchool PLUS App estimula a construção do conhecimento dentro e fora da sala de aula, permite o feedback e correcções em qualquer lugar e a qualquer hora, aumenta a interação alunos versus professores, estimula a autonomia do aluno e diminui a diferença entre a aprendizagem formal e a informal. É uma poderosa ferramenta que podemos usar para não só empoderar, mas para inspirar nossos alunos e professores a serem mais criativos no ensino e aprendizagem.
CellAtSchool PLUS Project Overview
Projeto apresentado no Programa VET- ” Professor para o Futuro II – Brasil & Finlândia.
Galeria de Fotos: Cerimonia oficial – Instituto Federal da Paraíba IFPB. 10 de dezembroo de 2015.
O 20º Intercâmbio de Pesquisas em Linguística Aplicada, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL) acontecerá na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), Câmpus Perdizes, São Paulo, SP, de 11 a 14 de novembro de 2015. O tema do encontro é As Múltiplas Faces da Linguagem.
Free book: Critical thinking in education:actual challenges–
Técnica da pirâmide discursiva ou bola de neve ( Snowball groups/pyramids)
Hoje, em sala de aula, trabalhei pela primeira vez com a técnica da pirâmide discursiva (também conhecida como snowball – bola de neve em português).Não é uma metodologia nova, mas foi a minha primeira experiência. Foi uma sugestão, “indireta”, do Prof. Brian Joyce (da Universidade de Ciências Aplicada, Escola de Formação de Professores na Finlândia (HAMK).
Prof. Brian Joyce- HAMK Finlândia
Eu digo indireta, pois na ocasião ele comentou o trabalho da minha amiga Sheylla Chediak e eu fiquei curiosa em conhecer a técnica. E você já ouviu falar sobre Pyramid discussion?
A Pirâmide discursiva é uma técnica baseada na troca de ideias ou soluções. É uma atividade oral que envolve os alunos em resolução de problemas em pequenos grupos. Ela estimula a prática de atos argumentativos em confrontos com ideias e opiniões.
Este método envolve a duplicação progressiva: os alunos primeiro trabalham sozinhos, em seguida, em pares, em seguida, em quatro, e assim por diante. Na maioria dos casos, depois de trabalhar em grupos de quatro, os alunos se reúnem para uma sessão plenária na qual suas conclusões ou soluções são reunidas ou apresentadas. Jordan (1990) fornece alguns passos para aplicabilidade desta técnica em sala de aula:
1-O professor produz alguma atividade problema. 2-O professor pede ao alunos individualmente para responder. 3-O professor divide os alunos em pares e, em seguida, os alunos discutem seus argumentos e pontos de vista até entrar em consenso . 4-O professor divide os alunos em grupo de quatro e pede que eles façam comparações das respostas e discutem novamente até encontrar um acordo. 5-O professor pede para cada grupo apresentar as respostas da atividade em curso. 6-Professor dá seu feedback para evitar mal-entendidos.
Variações:
Esta estrutura pode simplesmente ser usada para compartilhar ideias sobre um tópico, ou os estudantes serem obrigados a chegar a um consenso cada vez que fizerem um novo grupo.
Um relato de experiência:
Veja um exemplo da minha experiência explorando as imagens de um videoclip e trabalhando com a técnica da pirâmide.
Objetivo:
Oferecer sugestão de um design de atividade de letramento visual explorando o gênero videoclip para estimular o pensamento crítico dos alunos.
Pensamento Crítico & Letramento Visual
Williams (2007) recomenda que os estudantes tenham mais experiências com letramento visual na escola, pois o desenvolvimento de competências visuais aumenta tanto a capacidades de construção de significado e de pensamento crítico. Os educadores devem ajudar melhorar a “desconexão entre os textos que os estudantes têm em seu contexto dentro e fora da escola, para disponibilizar aos alunos as ferramentas de que necessitam para ser um bom leitor de textos visuais.
Mas como podem os professores ajudar os alunos a desenvolver o pensamento crítico usando o letramento visual?
Atividade visual crítica explorando as imagens do videoclip: Pretty Hurts
Pretty Hurts é uma canção da cantora norte-americana Beyoncé. A cantora abordou um problema bastante enfrentado pelas mulheres nos dias atuais, como: a pressão por se manter sempre nos padrões de beleza, bulimia, abuso das drogas e uso indiscriminado de métodos cirúrgicos…
O crítico, neste trabalho, passa a ser visto como uma análise procurando descobrir os interesses sociais e políticos na produção e recepção das imagens em relação aos efeitos sociais, culturais, de poder e dominação no contexto de vida real dos alunos.
Utilizando a técnica da pirâmide discursiva
1-Os alunos assistiram o videoclip usando os celulares do projeto ” laboratório móvel“.
2. A professora distribuiu uma atividade crítica visual impressa, mas essa atividade também está disponível no aplicativo “cell at school” . ( http://www.cellatschool.com).
Obs: este aplicativo é fruto da pesquisa da seleção CNPq Professores para o futuro entre Brasil & Finlândia. É um aplicativo personalizado do Instituto Federal do Piauí que conecta prática e teoria. veja AQUI mais informação sobre o aplicativo.
Atividade:
3. O professor reuniu a sala em pares para discutir as respostas. Depois que cada pessoa teve a oportunidade de partilhar as suas ideias, a dupla se juntou a outro par, criando um grupo de quatro.
4. Formado os grupos de quatro, mais uma vez os alunos compartilharam suas ideias com o novo par chegando a um consenso.
No final da técnica, a classe ficou unida em uma grande discussão.
Uma pequena conclusão:
Esta técnica promove o envolvimento dos alunos e ajuda a desenvolver a sua capacidade de expor as suas ideias. Não só os alunos aprendem a participar mas também tornam-se conscientes de que suas ideias estão fazendo parte de um grupo. É uma forma de expandir a variedade de concepções: a cada vez que o grupo se expande, uma nova idéia é avaliado, melhorando a qualidade do resultado global.
O que eu observei ao final deste processo, os alunos mais fracos podem se sentir um pouco mais confiante em falar. Eles ouviram novas argumentações dos pares e grupo. Além disso, eles não estão mais amarrados em suas ideias originais, eles já defendem um grupo e, alem disso, os alunos podem aprender novos vocabulários e novos atos de fala na interação.
5-Cada grupo fará apresentação na próxima aula ( parte II) e vamos utilizar a técnica da avaliação por pares.
O relato e as análises das falas dos alunos serão descritos na parte III
Habilidades do século 21: construir o pensamento crítico através do letramento visual
Uma comunicação feita no I Congresso Internacional da Linguística Aplicada Crítica (International Congress of Critical Applied Linguistics — ICCAL), na Universidade de Brasília- UnB. Site do congresso: AQUI Caderno de resumo: AQUI
Programação em português:
Programação em Inglês:
Aqui vou disponibilizar o slide da apresentação e outras informações complementares:
1- Slide
PERCURSO DA APRESENTAÇÃO
Pensamento crítico
Free e-book
Letramento visual
Pergunta
Objetivo
Videoclip: um texto multimodal
Agência
Saber construir perguntas
Atividade crítica visual
Discussão em pirâmides
Avaliação em pares
Conclusão
2- Slide
PENSAMENTO CRÍTICO Pensamento crítico é um raciocínio de complexidade superior, que articula conhecimentos, experiências e competências intelectuais, apresentando-se como uma atividade reflexiva, que envolve aspetos cognitivos e afetivos.
Letramento visual é um conjunto de habilidades que permite um indivíduo interpretar, compreender, analisar o contexto cultural, ético, estético e intelectual dos componentes envolvidos na produção e utilização de materiais visuais.
Santos Costa, 2013
4- Slide Williams (2007) recomenda que os estudantes tenham mais experiências com letramento visual na escola, pois o desenvolvimento de competências visuais aumenta tanto a capacidades de construção de significado e de pensamento crítico. 5- Slide PERGUNTA Mas como podem os professores ajudar os alunos a desenvolver o pensamento crítico usando o letramento visual? 6- Slide OBJETIVO
Oferecer sugestão de um design de atividade explorando o gênero videoclip, como um texto multimodal, e exemplificando técnicas educacionais que podem ser incorporadas em sala de línguas.
7- Slide VIDEOCLIP: UM TEXTO MULTIMODAL A definição de multimodal do Grupo New London (1996) é a combinação de modos em uma única composição para ter significado. Mas para ser “um modo” é preciso haver um sentido cultural compartilhado dentro de uma comunidade e todos esses modos realizam funções sociais e são organizados para fazer sentido. 8- Slide O designer cria estruturas de uma história imagética, através do qual ele expressa ações, eventos, pensamentos, emoções, sentimentos, estilo de vida, humor e valores. Muitas dessas histórias, no vídeo, aparentemente simples, fazem conexão com problemas culturais, políticos e sociais da nossa realidade. 9- Slide AGÊNCIA Agência é um efeito de energia. Para nossa investigação, agência se reconhece na capacidade do sujeito perceber e refletir sobre seu comportamento e o comportamento do outro, planejar e executar ações e modifica-las em respostas às ações percebidas em seu ambiente. 10- Slide CONTRUIR PERGUNTAS Veja alista de questões na mesma forma que um mecânico vê uma caixa de ferramentas: todas as ferramentas necessárias estão lá, mas ele sabe qual ferramenta utilizar para determinado trabalho. Lista de algumas perguntas para atividades pensamento crítico: 1-Quem ou o que você vê nesta imagem? 2-Quando este vídeo foi criado? 3-O que está acontecendo no vídeo? 4-Onde o vídeo foi produzido? 5-Quem foi o autor do vídeo? 6-Qual o propósito especial do vídeo? 7-O que está acontecendo nesta imagem? 9-O que a linguagem corporal é mostrada pelas pessoas da imagem? 10-Como isso afeta a sua interpretação do vídeo/ das imagens/? 11-Como você interpreta esta imagem? 12-Por que o autor do vídeo selecciona esses elementos específicos? O que você não vê? 13-Por que o design enfatiza certos elementos e não outros? O que está em foco? É apenas uma pessoa ou um elemento em foco, ou muitos elementos em foco? 14-Quem poderia ser o público principal? 15-O que te faz dizer isso? 16-Há algo no texto / textos que é deixado para a imaginação do leitor? 17-Como é enfatizado no vídeo a ideia principal? 18-Que contraste que o autor mostra na imagem? 19-Com base no que você sabe, lista três coisas que você pode inferir a partir destas imagens 20-Que perguntas você faria em relação a essa imagem? 21-Que tipo de comparação de igualdade o autor está mostrando? Explique a metáfora. 22-Qual é a relação entre a imagem e a mensagem de texto exibida? 23-O que é que esta imagem significa para você? 24-Faça um breve resumo do que você sabe sobre as imagens. 25- O que foi deixado de fora da a história?
11- Slide O CRÍTICO
O crítico, neste trabalho, passa a ser visto como uma análise procurando descobrir os interesses sociais e políticos na produção e recepção das imagens em relação aos efeitos sociais, culturais, de poder e dominação no contexto de vida real dos alunos.
ATIVIDADES VISUAL CRÍTICA EXPLORANDO VIDEOCLIP 12- Slide Video: PrettyHurts PrettyHurts é uma canção da cantora norte-americana Beyoncé. A cantora abordou um problema bastante enfrentado pelas mulheres nos dias atuais, como: a pressão por se manter sempre nos padrões de beleza, bulimia, abuso das drogas e uso indiscriminado de métodos cirúrgicos…
Assistir o vídeo:
13- Slide Pergunta 1 O que está acontecendo nessas imagens? 14- Slide Pergunta 2 O que esssas imagens significam para você? 15- Slide Pergunta 3
3- Faça um breve resumo do que você consegue inferir sobre essas imagens 16- Slide Pergunta 4 Quem poderia ser o público principal dessa imagem? 17- Slide Pergunta 5 Que tipo de comparação de igualdade o autor está mostrando? Explique a metáfora.
TÉCNICA: DISCUSSÃO EM PIRÂMIDE 18- Slide 1-Pedir respostas individuais da atividade visual; 2- Reunir em pares para discutir as respostas e encontrar opinião em comum; 3- Formar grupos de quatro, e mais uma vez fazer debates sobres as opiniões; 4- Discutir as questões com a turma ou cada grupo fazer apresentação. 19- Slide Discussões em pirâmide é uma atividade oral que envolve os alunos em resolução de problemas com pequenos grupos.
20- Slide Ao final deste processo, os alunos mais fracos podem se sentir um pouco mais confiante em falar. Eles ouviram novas ideias dos pares e grupo. Além disso, eles não estão mais amarradas em suas ideias originais, eles já defendem a ideia de grupo. A quantidade de argumentação da atividade o alunos aprendem novos vocabulários (Jordan, R.R, 1990).
AVALIAÇÃO PELOS PARES 21- Slide Avaliação pelos pares é um processo no qual os alunos avaliam o trabalho de seus amigos por escrito ou oralmente. Ela se refere às muitas maneiras em que os alunos podem compartilhar o seu trabalho com os companheiros para feedback construtivo e, em seguida, usar esse feedback para rever e melhorar o seu trabalho.
Leia mais sobre avaliações pelos paresAQUI(peer assessment) 22- Slide Avaliação em pares Os alunos não aprendem avaliar a sua aprendizagem por conta própria. As estratégias precisam ser ensinadas. Exemplo de uma rubrica para sala de línguas.
CONCLUSÃO 23- Slide ♦Promover o pensamento crítico do aluno: à medida que aprendem a ler e ver o trabalho dos seus colegas com um “olhar crítico”, eles podem começar a aplicar esse “olhar” para seus próprios trabalhos; ♦Capacitar os alunos para assumir a responsabilidade e gerenciar sua própria aprendizagem; 24- Slide ♦Melhorar a aprendizagem dos alunos através de troca de ideias; ♦Motivar os alunos a se envolver com o conteúdo e com as apresentações dos pares; ♦Promove o fenômeno da agência no estudante e no professor. 25- Slide Obrigada! 26- Slide Bibliografia
MILLER, C. O que a automação pode nos dizer sobre a agência? IN: A. Dionisio e J. Hoffnagel (Orgs.). Estudos sobre gênero textual, agência e tecnologia. Recife: Universitária da UFPE, 2009, pp.177-197.
NEW LONDON GROUP. A PedagogyofMultiliteracies: Designing Social Futures. Harvard Educational Review, 66.60-92.1996.
WILLIAMS, T. L. 2007. Reading thepainting: Exploring visual literacy in theprimary grades. The Reading Teacher, 60, 636-642.2007.
ALICH, V., PEREIRA, S., MAGALHÃES, J. Promoção do pensamento crítico através de role play e contos infantis. O processo gato das botas. In R. M. Vieira, C. Tenreiro-Vieira, I. Sá-Chaves & C. Machado (Coords.), Pensamento crítico na educação: Perspetivas atuais no panorama internacional (pp. 402-422). Aveiro: UA Editora.2014
Em novembro de 2013, as professoras de inglês do Instituto Federal do Piauí do Campus Teresina Zona Sul, Eurídice Sobral e Giselda Costa, através do Programa de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica- ProAGRUPAR do Instituto Federal do Piaui- IFPI, receberam R$ 25.000,00 ( vinte e cinco mil reais) como ajuda financeira para a aquisição de 47 smartphones LG, headphones Philips e uma Câmara filmadora Sony, dando início o o primeiro laboratório móvel do Campus.
Celulares são carregados numa mala e levados para a sala de aula pelos professores sem perder tempo na mudança dos alunos de localização com seus materias de sala de aula. Os alunos também podem ter estes dispositivos e continuar suas atividades em outra parte da escola, se necessário.
O espaço é outra grande vantagem com dispositivos de aprendizagem móvel. A
escola não precisa construir um lugar específico para instalar os celulares como faz com os computadores.As professoras criam design de atividades para usar o telefone celular em sala de aula de inglês, com objetivo de melhorar as habilidades linguísticas dos alunos, como:
♦Desenvolver a leitura e as demais habilidades de falar e ouvir falas gravadas pelos alunos;
♦Praticar pronúncia gravando materiais de áudio com o gravador de voz presente nos celulares;
♦Enviar mensagens de texto com conteúdo sob forma de quizzes;
♦Conhecer e comparar as diversas culturas através das imagens dos videoclipes;
♦Utilizar efeitos das imagens dos videoclipes como estímulo ao letramento crítico;
♦Gravar na função vídeo dos celulares as falas em inglês dos alunos;
♦Usar o dicionários de inglês para a definição de palavra de forma mais rápida;
♦Captar imagens por meio da câmera fotográfica;
♦Explorar o uso do QR code em sala de línguas.
Projeto ainda em andamento, mas segundo a Professora Giselda Costa, o laboratório de línguas móvel é uma ferramenta para inspirar, ensinar, treinar e absorvar a qualidade de excelência na habilidade de comunicação.
Com este tipo de laboratório o aprendizado se torna mais autônomo e aumenta a proficiência na língua inglesa. A tecnologia móvel ajuda o aluno a aperfeiçoar suas habilidades linguísticas e podem inspirar novas formas de ensinar e aprender para ajudar o aluno a ter sucesso no domínio da língua estrangeira.
Distribuição dos celulares em sala de aula
Cada aluno é responsável pelo celular que corresponde ao seu número na chamada escolar, veja as fotos abaixo:
Mobile CellAtSchool PLUS Application ( to Android)
Mobile CellAtSchool PLUS is an Android application that has developed by researcher Giselda dos Santos Costa and applied in the high school classes at Federal Institute of Piauí- Teresina Zona Sul Campus- Brazil, to solve and explore new and more effective ways of helping her students to learn language, to learn through language and to learn about language.
It is a personalized and flexible application.The researcher creates her activities designs, make available them on website project and the students with their mobile, have easy access to course materials such as lecture, videos, quizzes, cartoons, podcasts, videoclips and other information. The students connect to the application by login, complete activities and receive personalized feedback.
The intended services that are provided by the environment are categorized into two fundamental axes: PRACTICE (English in action) and THEORY (Teacher in action). Anyone can download it in your cellphone or table Android. For this need to change the phone’s settings or tablet allowing “Installation unknown application“, and go to project site from your mobile tecnology. The application is not in play story google, and can appear a dangerous message, but do not worry this application is safe and does not damage your technology.
This App provides six technologies in the potential to:
(1) Simultaneous translator En-Pt and Pt-En with voice pronunciation, very usefull for students at home and at school.
(2) Sharebutton: Now days people share everything on whatsup, facebook and via e-mail. How could we miss something as important as this on CellAtSchool app?
(3) Where is my bike? This usefull app is made to remember the right place where students have parked their bike. It will take you back exactly to the point where you have left it. It can be used for motorbikes, cars or any other object left around.
(4) Smart Answering Machine: When students arrive at school, they can switch the answering machine ON and the phone ringtone OFF. Any call not attended will recive a personal SMS message saying “I AM BUSY”.
(5)Notes: Very helpfull for students, they can take a note of important things, save them inside the phone and check them anytime.
(6) Activities: Share design activities with practice (English in action) and theory and technique (Teacher in action).
Englis in Action:
The design of activities in “English in Action” has been empowered to explore mobile technologies to build a new alternative vision of teaching and learning English as a foreign language to High schooll class at Federal Institute of Piauí- Brazil. The activities will be produced according to individual needs of researcher’s students and each activity will have a Linguistic theoretical support. This App allows distance education students be constantly connected and easy access to course materials. It is powerful tools we can use to not only empower, but to inspire our students. It offers a personalized and authentic learning experience. Ops: The students must LOGIN.
This part is divided into 5 categories: 1- Critical Skill
The images and visual media bring opportunities for global experience into the classroom, visual literacy represents one of the critical areas for supporting student learning.
2-Fairytale
3-Grammar
4-Quizzes
5-Cartoons
Teacher in Action:
“Teachers in Action” is for teachers, researchers and students interested in exploring language, literacy and learning in today’s world with its increasing linguistic and cultural diversity and rapid technological development and see good practice with Teaching of English to Hearing Impaired Students. Most of the same teaching strategies used to instruct students who do not have a disability would be appropriate for the student with a hearing impairment. This student will learn from what he sees and what he does (action). We will explore, in this part, new and more effective ways of helping students to learn language, to learn through language and to learn about language. It is designed for those who are interested in the role of language in education including professionals teaching English either as a first, additional (EAL) or foreign language (EFL).
The premise is that a more systematic implementation of the above learning theories and practices could transform education for the 21st century.
CellAtSchool Application has the following features:
1-Students learn more deeply and get more autonomy.
As a result of students taking responsibility, interacting meaningfully and often with their teacher and peers, and getting and giving frequent feedback, they acquire a deeper understanding of the content and how to use it. Giving your students autonomy will help increase enthusiasm and energy in the classroom and will help them develop the skills they need to work in teams and evaluate choices.
2-Students are more active participants in learning.
The student role shifts from passive recipient to active constructor of knowledge, giving them opportunities to practice using the intellectual tools of the discipline.
3-Application Interaction increases and students learn from one another.
Students work together applying course concepts with guidance from the teacher. This increased interaction helps to create a learning community that encourages them to build knowledge together inside and outside the classroom.
4-Teacher and students get more feedback anywhere and anytime.
With more opportunities for students to apply their knowledge and therefore demonstrate their ability to use it, gaps in their understanding become visible to both themselves and the teacher and the time is more efficient with the application because that way we are able to access the video or the activities at any time, at any given like time during the day.
To off the aplication:
Mobile CellAtSchool PLUS App: Changing Learning, Changing Lives
For free downloadable and see how work this application, go to: www.cellatschool.com
Falar sobre avaliação é sempre um desafio. Tivemos várias sessões de Peer assessment em minha estada na Finlândia, mas neste post eu vou compartilhar com vocês apenas duas experiências com o tipo de avaliação chamada “Peer assessment and feedback”. Mas o que isto significa ?
Peer assessment (avaliação pelos pares – colegas) é um processo no qual os alunos avaliam o trabalho de seus amigos por escrito ou oralmente. A avaliação por pares se refere às muitas maneiras em que os alunos podem compartilhar o seu trabalho criativo com os companheiros para feedback construtivo e, em seguida, usar esse feedback para rever e melhorar o seu trabalho.
A primeira experiência com este tipo de avaliação foi como observadora em uma sala de graduação em informática, da disciplina inglês instrumental, da HAMK University of Applied Science – Campus Valkeakoski. Antes de começar as apresentações, a professora deu instruções claras e estabeleceu prazos para entrega das críticas e sugestões em formato online. Os alunos receberam os critérios de observação em forma impressa, e em seguida, houve algumas discussões sobre cada critério a ser utilizado, como por exemplo:
Sugerir aos alunos usarem os três passos para dar feedback: elogios, sugestões e correções;
Exemplificar alguns modelos de enunciados para orientar diferentes tipos de feedback na ferramenta online, tais como, (“Minha parte favorita foi…………. porque ……………………”). Depois de começar com algo positivo, os alunos apontariam as áreas que poderiam ser melhoradas em termos de conteúdo, estilo, voz e clareza (“A sugestão que eu posso oferecer para a melhoria é ………………”).
Enfatizar que um “feedback construtivo” é dar a sua opinião sobre áreas que precisam ser melhoradas, sem criticar a pessoa.
Neste contexto, os alunos foram avaliados por escrito e de forma anônima pelos seus pares.
Vejam o pdf da planilha dos critérios utilizados nesta turma em ingles.
Eu estava acompanhada com a Professora Kaisa Puhakka.
Na segunda experiência eu fazia parte do processo. Ajudei na avaliação dos meus colegas e fui avaliada também. Tudo aconteceu na disciplina “Learning by design: Integrative learning process designs and constructions”, ministrada pelo professor Mr. Jouni Enqvist.
O professor construiu uma planilha em sala de aula com os nomes dos alunos que iriam fazer críticas e sugestões dos nossos trabalhos oralmente. Antes de começar esse tipo de avaliação, o professor nos entregou algumas perguntas que nos ajudaram a determinar o tipo de feedback que daríamos aos nossos colegas depois das apresentações.
Vejam as perguntas norteadoras em inglês
Professora Essi Ryymin ajudando em outro exemplo de Peer Evaluation Rubric:
Durante o processo desta experiência, além da aprendizagem de novos recursos avaliativos, foi possível também fazer uma reflexão sobre minhas avaliações. Esse conjunto de aprendizado e reflexão foi um estímulo para que eu planejasse outros modelos de avaliações quando retornar ao Brasil. Esta oportunidade de ver e dar feedback ao trabalho dos colegas é um processo de avaliação que eu nunca apliquei em sala de aula, mas é uma estratégia que pode nos levar a:
Promover o pensamento crítico do aluno: à medida que aprendem a ler e ver o trabalho dos seus colegas com um “olhar crítico”, eles podem começar a aplicar esse “olhar” para seus próprios trabalhos;
Capacitar os alunos para assumir a responsabilidade e gerenciar sua própria aprendizagem;
Capacitar os alunos a aprender a avaliar e desenvolver competências de avaliação ao longo da vida;
Melhorar a aprendizagem dos alunos através de troca de ideias;
Motivar os alunos a se envolver com o conteúdo e com as apresentações dos pares;
Melhorar habilidades de comunicação e estimula a colaboração;
Envolver os alunos no processo de aprendizagem.
Promove o fenômeno da agência no estudante e no professor: agência é um processo de desenvolvimento pessoal interativo entre agente e ambiente que envolve: autoestima, autoconfiança, exigência pessoal, credibilidade, identidade, subjectividade, autonomia, poder, esforço pessoal entre outros. A agência se reconhece na capacidade do sujeito perceber e refletir sobre seu comportamento e o comportamento do outro, planejar e executar ações e modifica-las em respostas às ações percebidas em seu ambiente.
Uma excelente atividade agentiva. Seja criativo e faça o seu modelo!
O nosso grupo de encontro de ” Peer assessment “..
Vocational Education and Training – VET – Professores Para o Futuro II
Eu, Giselda Costa, professora do Instituto Federal do Piauí (IFPI), participo do programa internacional Vocational Education and Training – VET – professores para o futuro – com a duração de 5 meses ( fevereiro a junho de 2015) financiado pelo Governo Federal Brasileiro e realizado na HAMK – University of Applied Sciences na cidade de Hameelinna -Finlândia. A nossa pesquisa tem como base nas experiências de educação profissional do modelo finlandês integrado com setor de inovação e produtividade dos Institutos Federais do Brasil.
HAMK & TAMK: os professores VET reunidos em Lepaa Campus – Finlândia
10 e 11 de junho, o nosso grupo de professores VET 2015 das Universidades de TAMK (main campus) e HAMK (Lahdensivu), participamos de um workshop no Campus Leppaa- Finlândia.
Lepaa é o instituto-escola de jardinagem e horticultura. O campus está localizado perto do Lago Vanajavesi, a 17 km de Hämeenlinna e 120 km de Helsinki.
Lepaa está rodeado por jardins com variedade de plantas ornamentais e horticultura. Elas estão numa áreas de 50 hectares mas a área total é de 280 hectares; a maior parte é floresta.As plantas são cultivadas em várias estufas instaladas por todo o campus.
As instalações da Lepaa consistem de um edifício principal moderno e vários edifícios adjacentes. Alguns dos edifícios datam de 1910, quando o instituto foi estabelecido.
2- Almoçamos todos juntos…..
3- Fizemos um rápido tur pelo Campus….
4- Gelo quebrado: começou o workshop….
Este evento, teve como objetivo reunir os dois grupos de professores VET para discutir os desafios, propostas e projetos educacionais a serem desenvolvidos quando retornamos aos Institutos Federais brasileiros.Encontro que promoveu vários debates e diálogos, que de uma forma ou de outra, nos uniu em torno de temas relacionados à Educação e à Tecnologia em nossos campus de trabalho. Apresentamos muitas soluções de problemas em torno de vários temas, entre eles estão:
Entrepreneurship Education
Foundations of E-learning in the 21st century ( plataforma tecnológicas)
Student-centered vs. teacher-centered approach
Project-based learning and learning skills
5- Jantamos próximo ao lago Vanajavesi e depois sauna e banhar em águas geladas – uma cultura bem finlandesa.
Saunas….(smoke sauna )
Lago Vanajavesi….
6- No dia seguinte……visitamos a produção de vinhos e espumantes Leppa.
Uma rápida conclusão:
Para mim, é essencial que as escolas públicas sejam mais seletivas e cuidadosas ao contratar professores. Aqueles que não gostam de ensinar ou que não têm preparo ou talento para a profissão não deveriam estar lecionando. Um bom professor é aquele que gosta de ensinar, é comunicativo, criativo e academicamente preparado e qualificado para desempenhar sua função. Agora, espero que este treinamento, diálogos e reflexões sejam ferramentas de transformações em nossas praticas pedagógicas, pois nem todo treinamento produz resultado desejado, não é verdade? Tudo vai depender de nossos objetivos e de muita força de vontade. O Piauí está me esperando!
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Vocational Education and Training – VET – Professores Para o Futuro II – 2015
Eu, Giselda Costa, professora do Instituto Federal do Piauí (IFPI), participo do programa internacional Vocational Education and Training – VET – professores para o futuro – com a duração de 5 meses ( fevereiro a junho de 2015) financiado pelo Governo Federal Brasileiro e realizado na HAMK – University of Applied Sciences na cidade de Hameelinna -Finlândia. A nossa pesquisa tem como base nas experiências de educação profissional do modelo finlandês integrado com setor de inovação e produtividade dos Institutos Federais do Brasil.
Centro Profissionalizante de Ensino e Reabilitação Kiipula
No dia 01 de junho de 2015, os professores VET- 2015 – HAMK University, foram visitar o Centro Profissionalizante de Ensino e Reabilitação Kiipula (Kiipula Centre of Vocational Education and Rehabilitation) como parte da disciplina “Necessidades Especiais” ( Special Needs Education). Fomos com os professores: Ms Irmeli Lignell e Mr Simo Uusinoka. Foi uma experiência fantástica:
1- Fomos recebidos por profissionais, no auditório, para nos apresentar os trabalhos do instituto:
Um pouco da história da fundação;
História da reabilitação em Kiipula teve início do século XX. Em 1907, o último filho vivo de Kustaa e Wilhelmina Kiipula morreu de tuberculose, e sua esposa decidiu deixar a casa e a propriedade como instituição para o tratamento da tuberculose. Assim, a reabilitação de pacientes que se recuperam da doença foi iniciado em 1940.
Por volta de 1890, Edvin e Emma Hedman fundaram a primeira escola de língua finlandesa para os alunos com necessidades especiais. Mais tarde a sua instituição de ensino era conhecida como um curso especial profissionalizante de Perttula. Em 2009, este curso uniu-se ao curso profissionalizante de Kiipula.
Kiipula Vocational College é um centro de formação profissional e de desenvolvimento para a educação especial. A escola oferece possibilidades de reabilitação para os alunos com necessidades especiais. Também oferece educação de adulto, o qual está baseado nas necessidades e emergência profissional e da sociedade contemporânea.
3- Visitamos o Centro de Reabilitação Kiipula
O objetivo do Centro de Reabilitação Kiipula é apoiar o bem-estar dos seus pacientes-alunos, melhorar a sua capacidade de trabalho, reintegrar à vida diária, enfocando as atividades do cotidiano fora da instituição, ajudar a conviver socialmente, enfatizando o relacionamento interpessoal e consigo mesmo e a ajudar a convivência em família, permitindo ao paciente viver com dependência mínima, um ser humano capaz e produtivo.
Serviços de reabilitação são planejados e realizados por equipas multiprofissionais que criam um plano de reabilitação individual para cada paciente-aluno. Na prática, o bem-estar físico, mental e social dos alunos é melhorada por exercícios, conversas, relaxamento, atividades físicas pequenos grupos e orientação individual e treinamento. O seu símbolo é a Gerbera. O teto da organização é semelhante o formato desta flor.
4- Vivemos os Jardins de Kiipula
Os jardins de Kiipula é especializado em produção em estufas. Os principais produtos dos jardins de Kiipula são os vasos de plantas, tomates e pepinos, que estão em venda em Kiipula e em várias lojas de varejo no sul da Finlândia.
As modernas instalações de estufas oferecem um ambiente de aprendizagem excelente para os alunos do Curso Profissionalizante. O jardins de Kiipulan hospeda também estudantes e estagiários de outros institutos de formação profissional de horticultura na Finlândia.
Mr Markku Aunola, Principal. ( Kiipula Vocatiional College)
Cantamos….
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Vocational Education and Training – VET – Professores Para o Futuro II – 2015
Eu, Giselda Costa, professora do Instituto Federal do Piauí (IFPI), participo do programa internacional Vocational Education and Training – VET – professores para o futuro – com a duração de 5 meses ( fevereiro a junho de 2015) financiado pelo Governo Federal Brasileiro e realizado na HAMK – University of Applied Sciences na cidade de Hameelinna -Finlândia. A nossa pesquisa tem como base nas experiências de educação profissional do modelo finlandês integrado com setor de inovação e produtividade dos Institutos Federais do Brasil.